Um desafio para os profissionais da área de epidemiologia é mensurar os efeitos espaciais que atuam sobre eventos de saúde pública. Neste trabalho é analisada a distribuição espacial da mortalidade infantil em Curitiba, Paraná, ocorridas em 2004, tendo como componente para controle da heterogeneidade dos casos ao longo do espaço urbano estudado, uma amostra de nascidos vivos que foi extraída do Sistema de Informações de nascidos vivos da mesma cidade. Desta forma foi utilizado um modelo semiparamétrico para a modelagem de uma medida de risco que pode variar suavemente ao longo do espaço. A abordagem é realizada através de um Modelo Aditivo Generalizado que possui termos paramétricos e termos não-paramétricos, aproxima funções suaves de acordo com os dados analisados, assim estimando a variação continuamente ao longo do espaço. Também se determina a identificação de áreas com maior ou menor risco, através da plotagem no mapa de Curitiba da superfície de risco estimada. A aplicação de todos estes aspectos e metodologia de análise mostrou uma variação espacial significativa para a componente pós-neonatal, o que não ocorreu para a componente neonatal.